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quarta-feira, 25 de julho de 2012

 PARAR DE FUMAR EM CURITIBA MELHORA A SAÚDE DO HOMEM E DA MULHER  




. A expectativa de vida de um dependente do cigarro é de 25% a menos do que um não fumante. Entre as doenças relacionadas ao fumo são causa de morte: doenças cardiovasculares (43%), câncer (36%), doenças respiratórias (20%) e outras (1%). Muitos tabagistas de longa data desenvolvem a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), bronquite e enfisema.
A nicotina liberada pela queima do cigarro irrita os pulmões e estruturas respiratórias, causando uma reação inflamatória que modifica a estrutura dos brônquios e obstrui o fluxo aéreo. As estruturas pulmonares são alteradas, a ventilação pulmonar é prejudicada e o esforço respiratório gradativamente altera a conformidade do tórax. Ocorre ainda a diminuição da oxigenação dos tecidos e a desnutrição dos músculos, tornando as pernas e braços mais fracos. A fumante também gasta mais energia para realizar simples tarefas habituais e sintomas como a dispneia (falta de ar), câimbras e dores musculares aos poucos levam ao sedentarismo e à piora de sua condição clínica.
Em sua clinica em Curitiba a Dra. Rita de Cássia Munhoz e a Dra. Sonia Busarello, psicóloga, desenvolveram um método inovador para o fumante parar de fumar sem recaídas(www.longevitacuritiba.com).
Com técnicas de acupuntura, exercícios respiratórios, e terapia psicológica, o fumante abandona o cigarro sem os efeitos das crises de abstinência.
A assessoria nutricional da Dra. Ana Victor, evita os indesejáveis quilos a mais que muitos ganham após abandonarem o cigarro.

terça-feira, 24 de julho de 2012




O bom vinho alegra o coração do homem, diz um antigo ditado. Na verdade, ele faz bem mais que isso:
Diminui o risco de problemas cardíacos e outras doenças crônicas. Graças à presença de substâncias chamadas poli fenóis, o vinho tem efeito antioxidante, inibe o colesterol ruim, é vasodilatador e retarda o envelhecimento das células, fazendo bem ao coração e à circulação sanguínea.
A relação entre o vinho e a saúde é tão antiga quanto à origem da bebida, considerada sagrada pelos gregos. Dois mil anos antes de Cristo, os sumérios e as civilizações egípcias já o utilizavam para fins medicinais e até o século 18 muitos consideravam o hábito de ter vinho à mesa mais seguro que a água, que trazia risco de contaminação.
Nos anos 90, o que até então era uma crença ganhou caráter científico. Um estudo do pesquisador Serge Renaud revelou que os franceses apresentavam 2,5 vezes menos mortes por doenças coronarianas que os norte-americanos, apesar de fumarem mais e consumirem a mesma quantidade de gorduras.
A principal explicação para o que Renaud chamou de “paradoxo francês” estaria no consumo regular e moderado de vinho.
Como era de se esperar, após a divulgação de seu estudo, o consumo da bebida nos EUA multiplicou-se por quatro e deu origem uma preocupação com o aumento do alcoolismo e as inúmeras discussões sobre os benefícios do vinho para a saúde.
Hoje, a tese é aceita pela comunidade médica. É importante lembrar, porém, que só os poli fenóis não fazem milagres. Para proteger o Coração, o consumo de vinho deve estar associado a um estilo de vida saudável e a uma dieta equilibrada.
“Além disso, deve ser usado com moderação”, recomenda o cardiologista Nabil Gorayeb, um dos mais renomados profissionais em sua especialidade. Segundo Gorayeb, o ideal, para os homens, é tomar diariamente uma média de duas taças, enquanto as mulheres devem ficar com apenas uma taça. O mesmo vale para a cerveja, que tem em sua fórmula um componente, o levedo, com as mesmas propriedades,
mas em menor escala. Nem todos, porém, podem se beneficiar dessas vantagens. Os hipertensos devem ser ainda mais moderados em suas doses e os diabéticos precisam passar longe do vinho.
Da mesma forma, nem todos os vinhos trazem os mesmos benefícios. “Os tintos são os que fazem melhor ao coração, em relação aos brancos”, afirma Gorayeb.
Em uvas escuras, como bordeaux, cabernet, malbec e carmenére,
são encontrados maior número de flavonóides – espécie de nutriente presente em frutas e vegetais – que auxiliam no controle de arritmia, ajudam a evitar problemas do miocárdio e combatem a pressão alta. A substância resveratol, também presente no vinho, reduz as chances de coagulação do sangue, prevenindo o entupimento das artérias.


Como diz outro ditado, o bom vinho faz bom sangue.

segunda-feira, 23 de julho de 2012


“Uma das maiores causa de tensão tanto no homem como na mulher é a sua acomodação durante o período de trabalho, em especial se permanecer muito tempo na mesma posição”.
Abaixo algumas dicas para ter conforto em seu ambiente de trabalho.
MESA:
·         Para a maioria dos trabalhos com computadores, não é necessário que se tenha uma mesa especial.
Dimensões ideais da mesa de trabalho
Altura: 75 cm
Largura: 75-80 cm Comprimento Mínimo: 120 cm
CADEIRA:
·         Evite cadeiras de madeira, cadeiras com ângulo reto entre as coxas e tronco, de palhinha e mesmo cadeiras de gerente.
·         Atenção para os braços da cadeira, caso eles impeçam o seu acesso confortável ao posto de trabalho, prefira cadeiras sem braços.
·         Aprenda a fazer a regulagem da cadeira as suas dimensões, de modo a obter bom conforto. A altura certa da sua cadeira de trabalho é aquela em que seus cotovelos estejam na altura do tampo da mesa. Caso seus pés fiquem suspensos, coloque um apoio para os mesmos.
·         Ajuste altura do apoio lombar da cadeira, de forma a lhe proporcionar bom apoio, sem forçar qualquer ponto da coluna.
·         Quando estiver digitando, usando o mouse ou lendo, ajuste a cadeira de tal forma que seu tronco e suas coxas formem um ângulo de aproxidamente 100º- 110º
·         Quando estiver escrevendo sente-se mais para a extremidade anterior da cadeira e apoie os antebraços. Sobre o tampo da mesa.
TECLADO:
·         O teclado pode ficar diretamente sobre o tampo da mesa, para acertar a altura do monitor de vídeo pode ser necessário um apoio para o mesmo.
·         Em Móvel Tipo Workstation, deve-se ter acesso mecanismos de regulagem, tanto da altura de suporte do teclado, como do suporte do monitor.
MONITOR:
·         O monitor de vídeo deve estar bem posicionado de frente para os olhos, com um ângulo de leitura desde os olhos até o centro da tela de 32º a 45º.
·         A primeira linha do monitor de vídeo deve estar no máximo na horizontal dos olhos.
·         O monitor deve ter vidros fosco e plano.

MOUSE:
·         Procure usar o mouse sem abrir o ombro.
·         Prefira levantar o mouse ao invés de arrastar.
·         Sempre que possível troque o mouse de lado, estimula a coordenação e o desenvolvimento da lateralidade. Segundo algumas pesquisas as pessoas que ficam muito tempo no computador perdem um percentual de coordenação, lateralidade e equilíbrio no lado oposto ao usado para segurar o mouse, além do que desenvolvem desvios posturais.
VIDEO:
·         Sempre que possível movimente o vídeo para frente ou para trás.
·         Evite trabalhar com a tela tremula.
·         Durante a pausa de 10 minutos a cada 2 horas (ou 10 minutos a cada 50 trabalhados, no caso     de digitação), não ler. Assim, coloca-se o musculo ciliar em repouso.
·         Fixe o seu olhar a 6 metros de distancia, assim você relaxará a musculatura visual.
PARA EVITAR REFLEXOS:
·         Coloque o monitor de vídeo de lado para a janela, de forma que o mesmo receba o mínimo possível de claridade do meio externo.
·         Sempre que possível na frente da tela do monitor a parede deve ser em tom claro, mas nunca branco.
·         A luminosidade geral da sala deve ser adequada, garantindo-se um a luminância de 500 lux.
·         O material da mesa não deve ser reflexivo.
·         Prefira material de formica bege ou verde claros, não brilhante.
·         Vidros sobre a mesa são totalmente contraindicados, pois além de reflexos, Causam compressão nos braços.
·         Em ambiente grande, o cuidado mais importante e para dota-los de luminárias com aletas bloqueadoras de reflexos, além disso, nas janelas que irão refletir sobre os monitores de vídeo, deve haver persianas, que serão mantidas sempre fechadas.
·         Fonte: Couto, Hudson de Araújo, Ergonomia Aplicada ao Trabalho-Conteúdo Básico-Guia Pratico.Brasil
EXERCÍCIOS PARA RELAXAR

domingo, 22 de julho de 2012


 CEFALÉIA ORGÁSMICA
Acredita-se que 90% dos homens e 95% das mulheres sofram de algum tipo de dor de cabeça ao longo do ano. De modo geral, a prevalência de queixas e sintomas aumenta com a idade. Isso decorre de diversos fatores, como o aumento da morbidade médica nos idosos por doenças crônico-degenerativas. Porém, nas cefaléias ocorre um fenômeno inverso. Estudos mostraram que 74% dos homens e 92% das mulheres com idade entre 21 e 34 anos queixavam de dores de cabeça, ao passo que entre as pessoas com mais de 75 anos, esses valores diminuiram para 21%, nos homens, e 55% nas mulheres.
A cefaléia associada à atividade sexual é considerada cefaléia primária, precipitada pelo coito, masturbação e sonhos eróticos. Ocorre mais no sexo masculino, entre 30 e 50 anos de idade, mas pode surgir em qualquer idade. Não depende da técnica utilizada nem de mudança de parceiro. Está associada com o aumento da freqüência ou outras modificações da rotina da atividade sexual. Os pacientes com cefaléia de esforço são mais suscetíveis a apresentarem cefaléia associada com a atividade sexual.
Existem dois tipos de cefaléia associados com a atividade sexual, cada um com características e fisiopatogenia próprias. A cefaléia pré-orgástica e a orgástica.
cefaléia orgástica é a corre em 73% dos casos, como o nome indica é súbita e severa (explosiva) que aparece no momento do orgasmo. É de início abrupto, occipital ou generalizada, mas pode ser hemicraniana. É latejante e pode ser acompanhada de náuseas e vômitos. A duração da dor é curta, de 5 a 10 minutos, se a atividade sexual for interrompida, mas pode persistir por até 24 horas. Predomina no sexo masculino na proporção de 3:1. A fisiopatogenia está ligada a hipertensão arterial que, no momento do orgasmo, pode atingir valores de 210×135 mmHg em pessoas normais. É, portanto, uma cefaléia semelhante a da crise hipertensiva ou a do feocromocitoma. Em geral aparece em relações sexuais sucessivas (algumas semanas) desaparecendo depois, mesmo sem tratamento.
O médico deve estar atento no diagnóstico diferencial entre o tipo benigno de cefaléia coital e um possível sangramento meníngeo. A atividade sexual é o fator precipitante de hemorragia subaracnóidea em 4% a 8% dos pacientes com aneurisma cerebral e em 4% a 5% dos com malformações arteriovenosas. Os sinais/sintomas que indicam a possibilidade de ser hemorragia meníngea são: vômito, alteração do nível da consciência, meningismo, persistência da dor por mais de 24 horas e déficits neurológicos focais.
A interrupção da atividade sexual quando a dor se inicia evita sua intensificação. O paciente pode ser orientado também para ingerir, uma a duas horas antes da atividade sexual, ergotamina ou indometacina. Na persistência dos sintomas se pode indicar o uso de propranolol (120 a 200 mg/dia) ou diltiazem (60 mg/dia), por algumas semanas.
cefaléia pré-orgástica (25% dos casos) é em peso, na cabeça e pescoço, e bilateral, que se intensifica à medida que a excitação sexual aumenta. Tem, possivelmente, a mesma fisiopatogenia da cefaléia do tipo tensional. Melhora ou mesmo cessa se o ato for interrompido e realizadas manobras de relaxamento. Se a atividade sexual progredir até o orgasmo, a dor pode tornar-se intensa e permanecer por um a dois dias. Não há necessidade de tratamento profilático. A  orientação e para o paciente para não realizar atividade sexual em dias que esteja tenso e, se ocorrer a dor, o coito deve ser interrompido.
Sinais de alarme nas cefaléias, que sempre sugerem que a cefaléia pode ser secundária a uma condição prévia. São eles: cefaléia nova ou diferente,  aparecimento de nova cefaléia após os 40 anos, cefaléias noturnas ou ao acordar pela manhã, sinais sistêmicos (mialgia, febre, perda visual, perda de peso, mal-estar, flacidez dos músculos escapulares, claudicação mandibular), sinais e sintomas neurológicos (confusão, nível de atenção diminuído, meningismo, papiledema, crise apopléticas).
As cefaléias precipitadas por manobra de Valsalva (tosse, espirro, esticar-se, curvar-se) ou com exercício físico ou sexual, deve-se pensar em problemas cardiocirculatórios. Apesar, de incomum a angina pode apresentar-se com cefaléia, devendo este sinal de alarme ser rapidamente investigado com teste de esforço e estudo hemodinâmico, pois este paciente está no chamado grupo de risco, obeso, sedentário, tabagista e estressado.
Referências:
Waters WE – Epidemiological data relevant to prognosis in migraine in adults. Int J Epidem 1972,2:189-194.
Fischer CM – Late life migrane accompaniments: further experience.
Stoke 1986,17:1033-1042.
Ostergaard JR, Kraft, M – Benign Coital Headache. Cephalalgia, 1992, 12:353-5.
Speciali JG – Cefaléias, como diagnosticar e tratar.Rev Bras med 2006,63:6-18.
HIPERTENSÃO ARTERIAL


O que é Hipertensão arterial?
É uma  doença crônica caracterizada por elevados níveis de pressão sanguínea nas artérias, o que faz com que o coração tenha que exercer um esforço maior do que o normal para fazer circular o sangue através dos vasos sanguíneos.
Considera-se hipertenso aquele que apresentar durante mensurações periódicas, a pressão igual ou maior que 140:90 mmhg ou 14:9.
Quais as causa da Hipertensão arterial?
Em 95% dos casos, a causa da hipertensão arterial (HA) é desconhecida, sendo chamada de HA primária ou essencial. Nesses pacientes, ocorre aumento da rigidez das paredes arteriais e a herança genética pode contribuir para o aparecimento da doença em 70% dos casos.
Nos demais, ocorre a HA secundária, ou seja, quando uma determinada causa predomina sobre as demais, embora outras possam estar presentes. É o caso da:
  • HA por doença do parênquima renal
  • HA renovascular: provocada por algum problema nas artérias renais. O rim afetado produz substâncias que elevam a pressão arterial
  • HA por aldosteronismo primário
  • HA relacionado à gestação
  • HA relacionado ao uso de medicamentos; como corticosteróides, anti-concepcionais ou anti-inflamatórios.
  • HA relacionado ao feocromocitoma: tumor que produz substâncias vasoconstritoras que aumentam a pressão arterial produzem taquicardia, cefaléia e sudorese.
  • HA relacionado a outras causas

Quem está mais sujeito a hipertensão, o homem ou a mulher?

Segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), a prevalência global de hipertensão entre homens (26,6%) e mulheres (26,1%) insinua que sexo não é um fator de risco para hipertensão, porém o homem fuma mais que a mulher, alimenta-se pior e é mais sedentário, além de que só vai ao médico quando apresenta um sintoma de doença que limite o seu dia á dia, como a hipertensão é uma doença silenciosa, no homem às vezes a doença é descoberta em uma fase mais tardia quando os danos já estão instalados.·.
Enfim a pressão alta ataca homens e mulheres, brancos e negros, ricos e pobres, idosos e crianças, gordos e magros, pessoas calmas e nervosas.
A Hipertensão é muito comum, acomete uma em cada quatro pessoas adultas. Assim, estima-se que atinge em torno de, no mínimo, 25 % da população brasileira adulta, chegando a mais de 50% após os 60 anos e está presente em 5% das crianças e adolescentes no Brasil. É responsável por 40% dos infartos, 80% dos derrames e 25% dos casos de insuficiência renal terminal. As graves consequências da pressão alta podem ser evitadas, desde que os hipertensos conheçam sua condição e mantenham-se em tratamento com adequado controle da pressão.
Pessoas com história familiar de hipertensão podem apresentar maior risco para a doença, devem fazer consultas periódicas a um Clinico Geral ou Cardiologista.
Níveis elevados de pressão arterial são facilitados por:
Elevada ingestão de sal,
Baixa ingestão de potássio,
Alta ingestão calórica e excessiva consome de álcool.
Os dois últimos fatores de risco são os que mais contribuem para o desenvolvimento de peso excessivo ou obesidade, que estão diretamente relacionados à elevação da pressão arterial. O papel do teor de cálcio, magnésio e proteína da dieta na prevenção da pressão arterial ainda não está definido.
O estresse psicológico e o sedentarismo ainda aguardam provas mais definitivas de participação como fatores de risco, embora existam evidências de que sua modificação pode ser benéfica no tratamento da hipertensão arterial.
O aumento do risco cardiovascular ocorre também pela agregação de outros fatores, tais como tabagismo e dislipidemias - alterações nos níveis de colesterol e triglicérides, intolerância à glicose e diabetes mellitus.
 Quais são os sintomas da hipertensão arterial?
Na maioria dos casos, não são observados sintomas. Quando estes ocorrem, são comuns a outras patologias, tais como dor de cabeça, tonturas, cansaço, enjoos, falta de ar e sangramentos nasais. Por isso, a hipertensão arterial é conhecida como uma doença silenciosa. Isto pode dificultar o diagnóstico ou fazer com que os pacientes esqueçam-se de usar os medicamentos necessários para controlar a pressão arterial.

Quais são as complicações da doença?


A pressão alta ataca os vasos, coração, rins e cérebro. Os vasos são recobertos internamente por uma camada muito fina e delicada (endotélio), que é agredida quando o sangue está circulando com pressão elevada. Com isso, os vasos se tornam endurecidos e estreitados podendo, com o passar dos anos, entupir ou romper. Quando o entupimento de um vaso acontece no coração, causa a angina que pode ocasionar um infarto. No cérebro, o entupimento ou rompimento de um vaso, leva ao "derrame cerebral" ou AVC. Nos rins podem ocorrer alterações na filtração até a paralisação dos órgãos. Todas essas situações são muito graves e podem ser evitadas com o tratamento adequado, bem conduzido por médicos.

Quais as opções de tratamento disponíveis?
Existem dois tipos de tratamento para os hipertensos: não medicamentoso e medicamentoso.
Um estilo de vida saudável é fundamental para controlar fatores ambientais que influenciam negativamente a pressão arterial. Uma alimentação rica em frutas, verduras e vegetais, evitar a  ingestão excessiva de sal, combater o sedentarismo e a obesidade, evitar o álcool e o cigarro colaboram para a redução da pressão arterial e para a diminuição do risco cardiovascular.
Quando essas medidas não são suficientes para controlar a pressão arterial, o médico pode optar por introduzir medicações hipotensoras com o objetivo de reduzir a morbidade e a mortalidade cardiovasculares. O tratamento medicamentoso deve estar sempre associado ao tratamento não medicamentoso citado acima.
Existem vários medicamentos usados para controlar a hipertensão, como diuréticos, inibidores da ECA, bloqueadores do receptor AT1 e bloqueadores dos canais de cálcio. Às vezes, é necessário que o médico oriente uma associação de anti-hipertensivos.
O objetivo é reduzir a pressão arterial para valores inferiores a 140 mmhg de pressão sistólica e 90 mmhg depressão diastólica, respeitando-se as características individuais, a presença de outras doenças e a qualidade de vida dos pacientes.
QUEM SOFRE DE HIPERTENSÃOA RTERIAL PODE PRATICAR EXERCÍCIOS?
O exercício físico regular é recomendado atualmente na prevenção e no tratamento não medicamentoso da hipertensão arterial. Melhor forma física em normotensos associa-se com menor risco de mortalidade geral, em amplo estudo epidemiológico.
Na maioria dos estudos realizados, o treinamento físico diminui a pressão arterial de hipertenso, sendo a redução em média de 11 mmhg na sistólica e 6 mmhg na diastólica.
  • Efeito do exercício no organismo
  • Reduz a pressão arterial;
  • Auxilia na redução de peso;
  • Melhora a sensibilidade a insulina, consequentemente diminuindo os níveis de açúcar no sangue;
  • Melhora o humor;
  • Contribui para a redução do stress.
Qual é o melhor exercício? Aeróbico (bicicleta, natação, corrida) ou de Resistência (Musculação, Pilates)?
O exercício físico resistido é praticado regularmente e com o paciente controlado pelo seu médico, então produz o efeito hipotensor.
Além do que o reequilíbrio da musculatura antigravitacional assegura melhora do retorno venoso e redução da resistência vascular periférica o que auxilia na redução dos níveis de pressão arterial.
 A musculatura reequilibrada melhora a resistência aos esforços facilitando a execução dos exercícios aeróbicos que vão auxiliar na diminuição de peso, controle da glicemia e da pressão arterial.
Qual frequência semanal para o hipertenso fazer exercício e normalizar a sua pressão arterial?
 Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia a frequência ideal é de três vezes por semana, duração de 40 minutos, com a intensidade de 40% a 60% da capacidade funcional máxima.
Em estudo verificou-se a redução de até 8mmHg após o exercício com este efeito permanecendo por 60 minutos.

 Fontes: Sociedade Brasileira de Cardiologia;Sociedade Brasileira de Hipertensão Arterial e Colégio Americano de Esportes.



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